Quando se trata de desordens relacionadas à micção, é importante observar os sinais mais evidentes, ou a combinação deles.
As principais manifestações incluem dificuldade para urinar que pode ser acompanhada de dor (disúria), presença de sangue na urina (hematúria), vontade de urinar com muita frequência, em pequenas quantidades (polaciúria), dificuldade de urinar, micção dolorosa e lenta frequentes (estrangúria) e urinar em locais inapropriados (periúria).
Diversos fatores podem causar dificuldades no trato urinário. Os três mais comuns: cistite idiopática felina, urolitíase e tampões uretrais (plugs uretrais). Os urólitos e plugs uretrais são classificados de acordo com sua composição mineral. Os tipos de minerais mais frequentes identificados nos urólitos caninos e felinos são estruvita (fosfato de amônio e magnésio) e oxalato de cálcio.
Problemas no sistema excretor podem ter origem genética ou ambiental. Muitos gatos, por exemplo, desenvolvem esses transtornos devido a situações estressantes. Assim, alguns cuidados devem ser tomados, como manter um ambiente saudável, livre de estresse e evitar mudanças bruscas de rotina. Também é importante garantir a limpeza adequada da caixa de areia para evitar desconforto ao urinar, disponibilizar água fresca em recipientes distribuídos pela residência e oferecer alimentos úmidos para aumentar a ingestão de água por outras fontes.
O manejo nutricional adequado desempenha um papel fundamental no sucesso do tratamento e prevenção de problemas urinários mais comuns. A nutrição pode ajudar a reduzir a concentração urinária de minerais que formam os urólitos, aumentar a solubilidade de cristais na urina, promover concentrações aumentadas de inibidores de cristalização na urina e diminuir a retenção de cristais e/ou urólitos no trato urinário.